Câmara Municipal do Recife
Ivan Moraes pede voto de aplauso para quem trabalhou durante o Carnaval
Ivan Moraes citou numerosas categorias que trabalham nos dias em que os foliões estão de folga e se divertindo. “São essas que garantem a realização da festa. Muitos músicos, inclusive, trabalham até 60 horas nos dias oficiais do carnaval. Mas também é importante lembrarmos os policiais, os profissionais de saúde, jornalistas, câmeras, figurinistas que fazem as fantasias, motoristas, os seguranças, pessoal de palco, organizadores de bloco”, citou, entre vários outros profissionais. “Há também amadores que contribuem para fazer do carnaval uma festa colorida e assim permitir a livre expressão artística e manifestações de sentimentos muitas vezes negados o resto do ano”, disse.
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O vereador comentou que todas as grandes cidades brasileiras têm, em seus calendários, as festas populares e que o Carnaval é a que mais representa a cultura recifense. “Nos dias de carnaval, dançamos o frevo, o maracatu, o caboclinho, que são nossas expressões artísticas e que mais retratam nossas tradições. É uma festa popular em que as pessoas se permitem abraçar umas às outras, um momento em que todos se ajudam e que não precisam apresentar documentos para serem respeitadas. Todos trocam energia e se irmanam em nome da alegria”, afirmou. Violência – Depois de ter feito o discurso falando da parte bonita do Carnaval, o vereador Ivan Moraes voltou à tribuna. Dessa vez, para informar que vai solicitar à Corregedoria do Estado que investigue casos de violência praticados por membros da Polícia Militar contra artistas e blocos. Citou , por exemplo, que integrantes do bloco Janete saiu para Beber, que toca músicas de Chico Science, foi proibido de cantar o repertório dele. Da mesma forma, cantores como Canibal e China foram informados que não poderiam cantar nada do repertório de Chico Science. Em alguns casos, o vereador relatou que a polícia subiu ao palco para informar que a apresentação teria de ser interrompida porque já havia passado da hora. “E todos sabem que no carnaval é difícil cronometrar tudo”, completou. "A função da polícia é coibir e prevenir a violência e nunca ser a autora da violência", criticou. Ivan disse ainda que a correligionária dele, Dani Portela, que foi candidata ao governo do Estado sofreu violência da Polícia na saída do Homem da Meia Noite, em Olinda. Para ele, o governo soltou uma nota tímida e por isso vai solicitar a investigação da Corregedoria. Jayme Asfora (sem partido) pediu um aparte para dizer que “o gestor municipal não se manifestou contra esses abusos” e que a troça Panela de Pressão, que existe no Poço da Panela, há mais de doze anos, foi proibida de passar em frente à igreja do bairro, sob a alegação de que aquele local era espaço polo e a troça não fazia parte da programação.
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