Aimée Carvalho recebe apoio ao projeto de lei do kit de higiene em transporte público

A vereadora Aimée Carvalho (PSB) pediu dispensa de prazo de tramitação, e obteve êxito, para o projeto de lei número 67/2020, de sua autoria, que obriga as empresas de transporte público e de prestação de serviços por meio de plataformas digitais a disponibilizar kits de higiene aos seus condutores, cobradores e entregadores durante a pandemia decorrente do novo coronavírus. “Esta é uma das formas de reafirmar o meu compromisso para efetivar as medidas de contenção do vírus transmissor da covid-19 e fazer um enfrentamento efetivo da pandemia em nosso município”, disse, na reunião ordinária da Câmara municipal do Recife, realizada por videoconferência, na manhã desta terça-feira, (5).

Com a dispensa de prazos, o projeto de lei tramitará com maior rapidez nas comissões, podendo ir para votação direta no plenário. De acordo com o projeto de lei da vereadora, o kit de higiene deverá ser composto por gel antisséptico, à base de álcool etílico 70%, próprio para higienização das mãos; toalhas de papel descartáveis e máscara de proteção. Se o projeto de lei for aprovado e transformado em legislação, a infração acarretará no pagamento de multa de duzentos reais. “Os valores arrecadados serão direcionados para um Fundo Municipal de Saúde, que ajudará a financiar a compra de equipamentos a serem usados nas unidades de saúde para o combate  à covid- 19”, afirmou. Ela acrescentou que as empresas de transportes e o poder público precisam se responsabilizar “pelos profissionais que estão saindo todos os dias  para ir trabalhar”.

Aimée Carvalho se disse muito preocupada com os números da covid-19 em Pernambuco e citou que ontem, segunda-feira, 220 novos casos foram registrados no Estado, com 39 mortes. “Dessa forma, Pernambuco atingiu o preocupante número de 8.863 casos novos e 691 óbitos. Esse numero é muito alto, mas ele continua em franco crescimento. Enquanto isso, os profissionais, que são verdadeiros  heróis, estão indo às ruas para trabalhar. Eles deveriam estar em recolhimento, com suas famílias. Mas, não têm essa opção. Essas pessoas são da área de saúde, motoristas, garis, entregadores, auxiliares administrativos, entre outros profissionais. Essas pessoas, que são pais e mães de família, simplesmente não tem opção de ficar em casa nesse momento de pandemia”, disse.


Em 05.05.2020, às 15h04.