Jayme Asfora quer divulgação diária do número de leitos utilizados

O vereador Jayme Asfora (Cidadania) voltou a cobrar mais transparência da Prefeitura do Recife no que se refere ao uso de verbas para o combate ao novo coronavírus. Ele disse no início da tarde desta segunda-feira (1º), na reunião ordinária da Câmara do Recife, por videoconferência, que não há clareza no número de leitos usados para UTIs. Por isso, ele elaborou o requerimento 2076/2020, com pedido de informação à Prefeitura e à Secretaria de Saúde para que sejam divulgados, diariamente, no site da instituição, boletins epidemiológicos com informações sobre os leitos de enfermaria e de UTI utilizados em decorrência da pandemia da covid-19.

Segundo ele,  estão sendo gastos R$ 384 milhões na aquisição de bens, com recursos do Fundo Municipal de Saúde e disse que isso precisa de transparência para que todos acompanhem os gastos. Rogério de Lucca (PP) lembrou que a informação deve circular de maneira fácil e que a transparência é a virtude para impedir a miséria humana.

Michele Collins (PP) acha que o tema fortalece o trabalho dos vereadores  no compromisso político de fiscalizar e isso tem sido feito de forma responsável e coerente. “Aprovei requerimento semelhante ao do colega, onde solicito informações para saber com certeza o número de casos, de pessoas recuperadas, de óbitos, de profissionais de saúde infectados e de leitos ocupados”.  André Régis (PSDB),  também compartilhou da opinião do vereador Jayme Asfora e disse aguardar respostas.

Fred Ferreira (PSC) afirmou que acredita que há irregularidades e que os políticos terão de prestar contas disso nas eleições. Leu notícias publicadas em  um  blog da cidade, dentre as quais, “que o Estado assinou em 22 de março dispensa de licitação emergencial de R$ 25 milhões para o IMIP e que só deu publicidade em 23 de maio”.

Já Amaro Cipriano Maguari (PP)  destacou que o planeta passa por um momento único na história recente da humanidade. Disse ainda que sempre ouve de alguns colegas que a oposição  faz a críticas para corrigir rumos. “A primeira coisa que devemos fazer é esclarecer a população, mas lembro que não há inquérito e sim investigação de indícios, e só ao final do inquérito, se for aberto, é que vamos conhecer quem errou”.

 

Em 01.06.2020