Aimée Carvalho comemora Dia do Educador Social

Celebrado no último dia 19, o Dia do Educador Social foi lembrado pela vereadora Aimée Carvalho (PSB), durante a reunião plenária desta quarta, 25. “Esses profissionais possuem grande relevância e trabalham coletando dados e dialogando com meninos e meninas de rua, dependentes químicos, atividades sócio-educativas para terceira idade, apoio a portadores de necessidades especiais e as mais variadas pessoas que precisam de assistência social”.

Segundo a vereadora, a Rede de Assistência Social do Recife ganhou o reforço de 60 novos educadores sociais, selecionados através de concurso público e nomeados em julho passado. Os profissionais serão vinculados ao Instituto de Assistência Social (IASC). “Eles vão atuar,  integrados ao Pacto Pela Vida, no acompanhamento de adolescentes e jovens que estão cumprindo medidas socioeducativas”.

Ela destacou também o trabalho do educador e filósofo Paulo Freire, nascido no Recife e considerado um dos principais pensadores da historia da pedagogia mundial. “Ele influenciou o movimento chamado Pedagogia Crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o seu caminho, em vez de passivamente acompanhar o método educacional que lhe fosse imposto”.

Paulo Freire foi diretor de Educação do Sesi no Recife, professor universitário, trabalhou com movimentos de educação popular e coordenou nos anos 60 o Plano Nacional de Alfabetização com o objetivo de tirar cinco milhões de pessoas do analfabetismo. “Apesar de ter se graduado em Direito, sua trajetória perpassa o ensino e a educação brasileira em diversos níveis, já que foi professor, diretor, pesquisador, autor e pensador da área”. 

A vereadora lembrou ainda que um dos marcos do trabalho do educador foi uma experiência em 1963 quando levou 300 cortadores de cana do Rio Grande do Norte a ler e a escrever em 45 dias. “Ele descartava a ideia de que educar era um ato isolado. Acreditava que também era um ato político e levava o alunado a entender sua situação de oprimido e agir em favor da própria libertação. Educar significou, para ele, inquietar o aluno, empurrando-o a buscar novos horizontes”.

 

Em 25.09.2013, às 19h55.