Aimée Carvalho destaca Pesquisa feita pelo Ipea

Pesquisa divulgada ontem (2), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tendo como tema "Cidades em Movimento: Desafios e Políticas Públicas", aponta que mais de meio milhão de pessoas, no Recife, vivem em Aglomerados Subnormais (AS), que são áreas irregulares, invasões e favelas. O tema foi repercutido pela vereadora Aimée Carvalho (PSB), na tarde de hoje, 3.

A parlamentar destacou que o crescimento populacional nessas áreas cresceu 6,7%, entre os anos de 2000 e 2010 e também neste período houve um crescimento de 38% no Produto Interno Bruto (PIB) da região. Segundo o presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Marcelo Neri, o Recife e o Nordeste, são áreas que apresentam um grande crescimento e isso é positivo na luta contra a desigualdade social. Ele pontuou, ainda, que o aumento da favelização se dá por causa das ofertas de trabalho nas áreas de Suape e Goiana, que receberam indústrias nos últimos anos e se tornaram uma alavanca para a economia do Estado, resultando em um aumento da população de emigrantes, pessoas que vêm de fora de Pernambuco na tentativa de ocupar essas oportunidades. Já segundo o arquiteto e urbanista, Milton Botler, houve o crescimento econômico, mas a oferta de trabalho não acompanhou a disponibilização da terra urbanizada.

A vereadora citou ainda que o estudo do Ipea também apontou problemas como o trânsito e o transporte. "Isso são as dores do crescimento, que desafiam as políticas públicas de transporte e segurança”. Por fim, ela falou que cerca de quatro milhões de moradores passaram a ser considerados como habitantes de Aglomerados Subnormais.  “A mudança da condição de vida dessa gente toda é um processo lento, mas dentro das perspectivas”, concluiu.

 

Em 03.12.2013, às 17h00