Aimée Carvalho problematiza fiação aérea do Recife
A parlamentar avaliou que o compartilhamento de postes está relacionado ao emaranhamento de fios no município. “No Estado, dois em cada dez postes são divididos entre as empresas de telecomunicação e a Companhia Energética de Pernambuco, a Celpe. No Recife, o número é bem maior: oito em cada dez postes são divididos entre os serviços”, expôs. Ainda de acordo com ela, a norma técnica prevê que cada equipamento só poderia receber no máximo cinco pontos adicionais aos de energia elétrica.
A vereadora ponderou a situação ao afirmar que há avanços na fiscalização. “A boa notícia é que o excesso de fios está sendo investigado pelo Procon de Pernambuco. O Procon estadual instaurou procedimento para investigar mais de 16 empresas para coibir a prática, reduzir os acidentes por choque elétrico e verificar se as empresas estão cumprindo as normas de instalação e segurança do setor”, afirmou.
Aimée Carvalho também destacou a questão da poluição visual causada pelos fios. “A poluição visual constitui dano ao meio ambiente à medida que o excesso de elementos visuais afetam as condições estéticas do meio urbano”.
Outro ponto discutido pela vereadora foi o aterramento das fiações, que tem sido levantado no Recife como uma resposta aos perigos da fiação aérea e seu efeito negativo sobre a paisagem urbana. “Jamais questionaremos os benefícios do embutimento da fiação para a nossa população, mas assim como qualquer outro ato público, este deve ser pautado pela legalidade”, concluiu.
Em 26.08.2015 às 16h26.