Desconto em livros e materiais didáticos para professores

O vereador Marcos Di Bria (PTdoB) criou projeto de lei para tornar obrigatório o desconto em livros de ficção, periódicos, materiais didáticos e literatura em geral para professores da rede municipal de educação do Recife e também do setor privado. O desconto deverá ser concedido em todos os locais que comercializam esses produtos, como livrarias, editoras e papelarias.

A concessão do desconto para os professores do Recife visa o aperfeiçoamento deste profissional da educação, que precisa estar sempre atualizado por meio das leituras diárias, para poder transmitir o conhecimento aos alunos. O texto do projeto diz que estimular os docentes com os descontos e livrarias e similares, é de grande relevância no âmbito educacional da cidade, pois os professores estão nas salas de aula formando novas gerações, por isso são tão importantes para o desenvolvimento do país.

O parlamentar defende o desconto obrigatório como forma de respeito aos magistrados, porque eles escolheram transmitir conhecimento, mas nem sempre são valorizados. “O objetivo de nossa proposta, que temos como ponto de partida, valorizar este profissional tão precioso, sua dignidade, melhores condições de trabalho, bem como, ser contemplados em descontos na hora de comprar seu instrumento de trabalho, que é o livro. Em virtude de em alguns estabelecimentos comerciais ainda não permitirem desconto”, diz o vereador.

Marcos Di Bria acredita que a leitura é essencial para aumentar as habilidades dos professores, que descobrem através de pesquisas novos métodos e ferramentas de ensino, que só é compreendida por meio de muito estudo e dedicação, contribuindo dessa forma para o melhor desempenho dos alunos, através dos valores adquiridos. “Este ponto é muito importante, porque a descoberta não ocorre no vazio, a partir do nada. Pelo contrário, existe a aprendizagem na medida em que houver o relacionamento do novo conjunto de informações com os elementos já estruturadas com o mercado de vendas”.

A lei, se aprovada, vai ser um salto grande para a transformação do setor, já que o professor, em geral, não pode comprar livros por conta da própria situação econômica, como afirma o autor da proposta. “O nosso projeto é aliviar um pouco a situação econômica e o poder aquisitivo deste profissional, no ato da compra do livro ou material subtendido como didático, favorecendo suas aptidões específicas e capacitadoras. Cada vez mais, quer seja no ensino presencial ou na modalidade à distância, o professor é essencial no processo ensino aprendizagem”.

O projeto, de número 116/2014, foi apresentado em reunião plenária e enviado para as comissões de Legislação e Justiça; Educação, Cultura, Turismo e Esportes; Finanças e Orçamento, e está aguardando análise e emissão dos pareceres.

 

Em 29.07.2014, às 10h.