Pedagoga Edilene Torreão é cidadã do Recife

Crianças da Escola Municipal Diná de Oliveira, professores e pais lotaram o plenário da Câmara Municipal na manhã de hoje (14) para a entrega do título de cidadã do Recife à pedagoga paraibana Edilene Maria Torreão Brito. A iniciativa foi do vereador Edmar de Oliveira (PHS) que, em seu discurso, saudou a homenageada como uma “guerreira, merecedora deste título pelo trabalho, esforço e sacrifício para educar as crianças”.

O parlamentar criticou a falta de mais investimentos em educação no Brasil, o que, para ele, faz com que tenhamos estatísticas alarmantes de criminalidade. “Países do primeiro mundo investem nesse setor e temos também que priorizar a educação para evitar que as famílias sejam destruídas”, disse ele. A reunião solene foi presidida pelo vereador Alfredo Santana (PRB) que convidou para compor a mesa o músico Valdeci Oliveira, marido da homenageada, e o consultor Ricardo Furtado.

 

Edilene Maria Torreão Brito nasceu em 17 de maio de 1961 no município de Patos (PB). A família morou em João Pessoa e depois em Carpina PE) onde, aos dez anos de idade, Edilene alfabetizou funcionários e moradores da Granja São José, propriedade do seu pai. Em dezembro de 1971, com a família já no Recife, estudou Serviço Social e Pedagogia na Universidade Federal de Pernambuco, Magistério no Colégio São José, além de cursos de especialização.

 

Alunos da segunda e quarta séries da Escola Diná de Oliveira participaram da solenidade interpretando o poema “Escola é...”, do educador pernambucano Paulo Freire, musicado por Valdeci Oliveira. Como educadora e coordenadora pedagógica, Edilene Torreão atua na Rede Municipal de Ensino do Recife e hoje trabalha na escola Diná de Oliveira.   

 

Ao agradecer a homenagem, a pedagoga disse que estava representando todas as professoras e ressaltou que o sonho de educar é coletivo. “Não existe educador sem estudante e sei do sacrifício de muitas mães e pais para que os filhos estudem”. E encerrou com um trecho do livro “Quem, eu?”, do educador José Paulo Paes: “... enquanto o sonho é pessoal e só comove a quem o sonhou, o poema tem de comover e impressionar, se não a todas as pessoas que o leem, mas pelo menos aquelas, cuja sensibilidade foi aprimorada pela leitura regular dos vários poemas”.

 Em 14.12.2011, às 13h30