Raio-X das Escolas vai auxiliar escolha na matrícula, diz André Régis

Auxiliar pais, mães e responsáveis na hora de escolher a unidade da rede municipal de ensino em que devem matricular suas crianças e adolescentes. Essa será, segundo o vereador André Régis (PSDB), mais uma utilidade oferecida pelo projeto Raio-X das Escolas para o período letivo de 2018. O parlamentar fez um discurso nesta terça-feira (5), na Câmara do Recife, para tratar do projeto de seu mandato que mapeia as condições das escolas e creches públicas municipais.

Por meio da guia de comparação da ferramenta, a população poderá confrontar dados relativos ao número de alunos, à temperatura e luminosidade das salas, e à existência de rampas de acessibilidade e biblioteca, dentre outros. “A ferramenta Raio-X das Escolas permite ao pai, mãe ou responsável poder comparar inclusive escolas do seu bairro e redondezas. Na plataforma, eles poderão fazer a escolha correta. O desejo de um pai e de uma mãe é que sua criança estude no melhor local possível. Só temos uma rede, mas ela é muito desigual”, afirmou o vereador.

André Régis também criticou o retorno dado pela rede de ensino em relação ao investimento público feito por aluno – que, segundo ele, é de R$ 900. “É um valor que poucas escolas privadas da nossa cidade cobram. É de se esperar que uma escola que tenha esse padrão de investimento seja uma escola de qualidade. No entanto, lamentavelmente são poucas as escolas onde a criança sequer tem acesso à Educação Física ou um parquinho para brincar. Poucas escolas oferecem um ensino adequado sequer para as disciplinas de Matemática e Português”, disse.

De acordo com o parlamentar, é preciso uma grande mudança para fazer o sistema municipal de ensino melhorar. “Que a Prefeitura faça uma opção pela ruptura. Somente quando houver uma nova escola haverá condições para os professores ensinarem e os alunos aprenderem. Lamentavelmente, a escolha foi pela continuidade do que não funciona. Quem não é educado não terá as ferramentas do seu próprio sustento. Não porque quis, mas porque foi abandonado”, argumentou.

Em 05.12.2017, às 17h03