Câmara entrega Medalha do Mérito a Francisco Cunha

A reunião solene para entrega da medalha foi presidida pelo vereador  Eduardo Marques (PTB) e a mesa, composta pelo secretário estadual Extraordinário da Copa de 2014, Ricardo Leitão; secretário municipal de Relações Institucionais, Fred Oliveira; o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de Pernambuco, Antônio Carlos Vieira; e o diretor da Folha de Pernambuco, Paulo Pugliesi. O autor da homenagem, vereador Wanderson Florêncio (PSDB), através de Decreto Legislativo, justificou que a medalha estava sendo concedida “em reconhecimento à seriedade, dedicação e profissionalismo com que sempre exerceu sua carreira, contribuindo para toda a sociedade recifense”.

“Francisco Cunha é um fervoroso e dedicado apreciador desta cidade”, disse o vereador, ressaltando que o homenageado é parente consanguíneo do patrono da Câmara Municipal do Recife, o abolicionista José Mariano, que também dá nome a medalha. Florêncio fez um breve resumo da vida de Cunha e disse que ele é “um renomado arquiteto preocupado com a mobilidade urbana”. Entre suas preocupações estão o transporte público de boa qualidade e a situação das calçadas. “De modo singelo e discreto, ele descobriu-se íntimo do Recife”. Quatro secretários municipais compareceram à entrega da Medalha do Mérito, além dos vereadores Carlos Gueiros (PTB), Jayme Asfora (PMDB) e Aline Mariano (PSDB), que está licenciada e retorna no próximo mês.

Ao receber a medalha, Francisco Cunha disse que era grande a satisfação. “Primeiro, pela natureza da comenda, que é a mais importante da cidade;  segundo, pelo fato de ela levar o nome do patrono da casa; terceiro, por ela ser entregue na Câmara dos Vereadores do Recife, minha cidade natal”. Lembrou também que José Mariano é seu tio-bisavô, primo legítimo do seu avô paterno. “A presença da história dele, em minha família, sempre foi muito forte. Tanto que minha mãe conta que, quando criança, eu inventava um amigo imaginário chamado José Mariano, para brincar”. Cunha também falou  de questões históricas e urbanísticas da cidade e do projeto “Recife 500 anos”, que o prefeito Geraldo Júlio pretende implementar, como “um planejamento de longo prazo para quando a cidade completar o quinto centenário de fundação em 2037”. Finalizou fazendo um apelo para que esse projeto de cidade do futuro seja de fato implementado.

Francisco Alberto Carneiro da Cunha Filho é natural do Recife, nasceu no bairro do Prado em 10 de fevereiro de 1957 e viveu, a partir dos três anos até a idade adulta, no Espinheiro. Estudou no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco e graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UFPE em 1981. Foi auditor do Tesouro Estadual da Secretaria da Fazenda de Pernambuco. Depois, exerceu os cargos de consultor, coordenador, gerente e diretor de uma empresa privada. Em 1990, fundou, junto com mais seis sócios, a TGI Consultoria em Gestão.

Participou, como representante da TGI, na fundação da Editora SMF/TGI, responsável pela publicação da revista pernambucana Algomais. Como integrante do movimento Observatório do Recife, relatou o projeto “O Recife que Precisamos”, apresentado aos principais candidatos à prefeitura do Recife na campanha de 2012. Em dezembro do ano passado se licenciou da revista para assumir, a convite do prefeito Geraldo Julio, a presidência do Conselho de Administração do Instituto Recife de Gestão. É co-autor dos livros “Pernambuco Afortunado – da Nova Lusitânia à Nova Economia”, “Um Dia no Recife”, “Um dia em Olinda” e “Calçada, o Primeiro Degrau da Cidadania”.



Em 20.09.2013, às 11h32.