Câmara se ilumina com a cor da luta contra o câncer de mama

Até o final deste mês o prédio da Câmara está recebendo uma iluminação especial para marcar o movimento Outubro Rosa, que é uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A iniciativa, que surgiu em 1990, em Nova Iorque, vem recebendo adesões em várias cidades do mundo, que iluminam seus principais monumentos e prédios com a cor rosa, símbolo da campanha. Além das luzes especiais, um Projeto de Resolução de autoria da vereadora Michele Collins (PP) prevê também a realização de atividades na Casa, tais como palestras e seminários, para conscientizar os funcionários sobre a gravidade da doença e a importância dos exames preventivos.

Na justificativa do projeto, a parlamentar lembrou a importância da participação da Câmara Municipal do Recife no Outubro Rosa. “Várias casas legislativas já aderiram à campanha, a exemplo das Câmaras Municipais de Curitiba, São Bernardo do Campo e Niterói e é oportuno que também façamos parte desta iniciativa, divulgando informações e mostrando às mulheres recifenses a importância da realização de exames para prevenção e diagnóstico dessa doença”.

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), as taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil continuam elevadas. Em 2010, foram registradas 12.852 mortes e a estimativa era de 52.680 novos casos em 2012. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento.

Por outro lado, o Instituto também revela que, quando diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. Para Michele Collins, “alguns tipos de nódulos nos seios são palpáveis, podendo ser detectados em casa mesmo. Porém, a melhor forma de detecção ainda é a mamografia. Se o tumor tiver menos de um centímetro de diâmetro, as chances de cura ultrapassam os 90%.”

Em 04.10.2013, às 10h50