Isabella de Roldão lembra Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher
“Lembrar e celebrar esse dia é importante para mobilizar tanto o governo quanto a sociedade civil e colocar na pauta dos meios de comunicação esse problema, que é muito grave, uma doença sociocultural. A violência é cometida contra nós diariamente, não só quando nos batem, mas também quando nos privam de aprender, trabalhar, parirmos da forma que escolhemos, de criar nossos filhos e de interferir politicamente nas decisões do país. Precisamos nos unir. A violência contra as mulheres não pode ser tolerada de nenhuma forma”, disse.
Isabella de Roldão citou a Lei Maria da Penha e pontuou a importância de ações eficazes para combater o problema. “A culminância da proteção dos direitos às mulheres veio, dentre diversas ações, da publicação da Lei 11.340/2006-Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica familiar contra a mulher nos termos da Constituição. Não se trata apenas de agressão física, é muito mais abrangente e possibilitou que os agressores de mulheres sejam presos em flagrante. O que precisamos, agora, é de ações coletivas e eficazes. Chega de paleativos, a violência está inserida em nossa cultura e na cultura de muitos outros países. Temos que trabalhar com a prevenção da violência contra as mulheres, além das leis, políticas e planos. Não somos um sexo frágil, somos seres capazes de gerar, gerir e girar o mundo”, concluiu.
Em 25.11.14 às 16h53.