Marcos de Bria quer escolas orientando sobre uso racional da água

O vereador Marcos de Bria (PSDC) está propondo que as escolas municipais do Recife tenham a obrigatoriedade de incluir, na grade curricular já existente, orientações sobre o uso racional da água aos alunos das séries do ensino fundamental e médio. Ele entende que é importante instituir regras e medidas necessárias para o uso racional, reuso e reaproveitamento, a redução do desperdício e a utilização de fontes alternativas, bem como a conscientização dos usuários sobre sua escassez e a importância para vida.

A proposta do vereador está contida no projeto de lei 88/2016, que já foi lido em plenário, e enviado às comissões de Legislação e Justiça, e de Educação, Cultura, Turismo e Esportes, para análise e emissão de pareceres. De acordo com o vereador Marcos de Bria, a definição do conteúdo, bem como a carga horária a ser aplicada em cada ano letivo  deve ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura do Recife.

“Este projeto de lei tem como objetivo ajudar os estudantes a entender medidas necessárias de conscientização urgente sobre o uso racional da água, tendo em vista a problemática das limitações dos recursos hídricos à disposição da humanidade, agravada pelo modo irresponsável como o ser humano vem tratando essas fontes de água. Entendemos que a inclusão dessa matéria na grade curricular das escolas municipais tornará nossas crianças e jovens mais conscientes amanhã”, justificou Marcos de Bria no texto.

Para o vereador, o projeto de lei visa conduzir a escola para um modelo de sustentabilidade para a sociedade através de seus alunos, mostrando e informando dos grandes desperdícios. “Água é um recurso limitado e não pode ser desperdiçado. Precisamos disseminar a importância o seu uso racional, pois é necessário mostrar a triste realidade da escassez iminente dos recursos hídricos, em razão do aumento da população, da poluição frequente dos rios, dos assoreamentos dos mananciais. É através da educação que se terá o uso racional da água, pois as perdas na distribuição não promovem caminhos para a sustentabilidade. Isso deve implicar equilíbrio ambiental e a qualidade de vida, tanto para o ser humano quanto para as outras espécies”, disse.

Em 20.10.2016, às 14h30