Vereadora denuncia entrada de maconha sintética no país

Michele Collins (PP) cobrou a implantação do plano de combate às drogas lançado em novembro passado e que, segundo ela, não saiu do papel. Lembrou também que há um projeto de lei de autoria dela alterando o Conselho Municipal sobre Drogas, que também não estaria funcionando. “Votei contra o projeto de lei que cria o Conselho LGBT, até porque o de Drogas não está funcionando. É preciso cobrar o funcionando deles antes de aprovar novos conselhos”.

A vereadora aproveitou a oportunidade para denunciar a entrada no país da maconha sintética, produzida em laboratório e que serve para enganar as autoridades no mundo.  Ela disse que de acordo com reportagem de uma emissora de TV, a substância tem os mesmos efeitos da maconha e pode ser misturada a qualquer erva e não é ilegal. A maconha é vendida como fumo para ser usada em cigarros.

“De acordo com médicos a substância age nas mesmas áreas do cérebro afetadas pelo thc, provocam relaxamento e euforia e podem estar associada a outros efeitos adversos como taquicardia e hipertensão, manifestações paranoicas e psicóticas. Já foram identificadas mais de 600 variações da maconha sintetizada em laboratório e apenas uma delas é proibida no Brasil, a jwh 018”, disse ela.

O vereador Eurico Freire (PV) ressaltou a obstinação da colega em tratar do tema das drogas. Ele disse que de fato é um assunto que merece respeito e preocupação, pois famílias estão sendo destruídas em virtude das drogas e que por isso é preciso políticas públicas que ajudem aos dependentes químicos.

 

Em 18/03/2014 às 17h19