Orquestra Popular do Recife é Patrimônio Cultural Imaterial do Município

Ela surgiu no ano de 1975 e foi idealizada pelo escritor e filósofo Ariano Suassuna. Em reconhecimento às contribuições musicais, à promoção da educação musical, à formação de novos talentos e às suas quase cinco décadas de existência, a Orquestra Popular do Recife foi declarada como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. A lei municipal nº 19.292/2024, que presta o reconhecimento, é de autoria do vereador Hélio Guabiraba (PSB). “A Orquestra é um tesouro cultural que merece ser celebrado e preservado como parte integrante da identidade e patrimônio cultural do Recife e de Pernambuco.”

Na justificativa do projeto, o vereador destaca a história da Orquestra que, desde 1977, tem direção musical do maestro e compositor Ademir Araújo, popularmente conhecido como “Maestro Formiga”. Nesse mesmo ano, foram mais de 80 apresentações em bairros do Recife, com a finalidade de expandir e levar a música brasileira para os mais diversos públicos da cidade. “Ao longo das décadas, ela acumulou um impressionante currículo de apresentações e projetos, tanto em nível local quanto internacional, incluindo participações em festivais, gravações e eventos culturais de grande relevância”, ressalta.

Hélio Guabiraba lembra ainda que, desde a sua criação, a Orquestra Popular do Recife tem desempenhado um papel fundamental na difusão dos gêneros tradicionais pernambucanos, como frevos, maracatus, cocos, cirandas, reisados e caboclinhos. “Sua abordagem inovadora na pesquisa e transcriação desses ritmos tem enriquecido o patrimônio cultural do Recife e do Estado de Pernambuco, mantendo viva a tradição e a autenticidade dessas expressões musicais. Seu compromisso contínuo com a excelência artística e sua capacidade de se adaptar e evoluir com o tempo são testemunhos de sua importância duradoura para a cultura do Recife e de Pernambuco”, pontua o parlamentar.

Em 23.01.2025