Som na Rural se torna Patrimônio Cultural Imaterial do Recife
Um Jeep Rural Willys 69, conduzido pelo ativista cultural Roger de Renor e pelo diretor e fotógrafo Nilton Pereira, deixou de ser um simples carro há 14 anos para se tornar um símbolo de resistência e conexão com a cultura. Além de levar música e arte para as ruas do Recife, o Som na Rural promove a inclusão e a valorização da cultura. O projeto cultural integrava a programação da TV Viva, mas saiu das telas para ganhar vida nas ruas. "Desde então, o veículo 'autoemotivo' de comunicação urbana tem dado voz a artistas e tem atuado na luta em prol da democratização da cultura. A rural foi reinventada: novos adesivos criaram um personagem", destacou Liana Cirne no texto de justificativa que acompanha sua proposição.
Segundo a vereadora, o Som na Rural já era patrimônio da cidade antes mesmo de do reconhecimento oficial. "Esta proposição visa apenas institucionalizar o que já está posto na história da cidade do Recife. O projeto tem sido um importante meio de difusão da cultura popular pernambucana, levando música e arte para as ruas do Recife e promovendo a inclusão social e a valorização da cultura local. Considerar o Som na Rural como patrimônio cultural imaterial do Recife é uma forma de reconhecer a importância desse projeto para a cultura local e para a preservação da memória e da história. Além disso, a concessão do título pode ajudar a garantir a continuidade do projeto e a sua preservação para as futuras gerações", pontuou.
Em 23.01.2025