Vereadores aprovam requerimentos após fiscalizações
O primeiro requerimento debatido foi o de número 1.769/2025, com indicação ao chefe do Executivo municipal, que pede a determinação de providências urgentes quanto à regularização e destinação de bens armazenados no imóvel situado na Rua Doutor Aluísio Baltar, nº 29, no bairro da Iputinga. Segundo o parlamentar, o local deveria funcionar como um centro de acolhimento temporário voltado para pessoas em áreas de risco, durante o período de chuvas na cidade. “Mas ele estava funcionando como um depósito da Prefeitura, com coisas super mal armazenadas”. O vereador disse que encontrou coifas e liquidificadores industriais, armários, cadeiras de escritórios mofadas, colchões e macas hospitalares. “Se não tá funcionando por que não vai para o reparo? Se não está funcionando, por que não revende em leilão? Agora armazenar do jeito que estava, isso é um absurdo”. Em aparte, o vereador Thiago Medina corroborou com a crítica e disse que "é uma gestão que gasta muito dinheiro, mas destina as coisas para os locais errados".
Já o segundo requerimento discutido foi o de nº 1.770/2025, com indicação ao presidente da URB para que sejam adotadas as providências necessárias para a instalação de barreira de proteção por trás da Rua Mangabeira, nº 147, no bairro do Alto José do Pinho. “O que a gente tem demais no Recife são cuidados paliativos, para sempre estar refazendo as barreiras com lona de plástico. Toda vez que chove, essa moradora não dorme. A casa dela está para cair a qualquer momento e o auxílio que ela recebe é de R$ 300, ou seja, ela vai sair de uma encosta de morro para ir para outra. A Câmara precisa rever esse auxílio e lutar para fazer mais barreiras”, destacou Gilson Machado Filho.
Em aparte, o vereador Rinaldo Junior salientou a importância da realização da barreira e disse que há projeto para aquela localidade. Em seguida, o vereador Davi Muniz pontuou que “o que já foi gasto com lona eu acredito que já daria para ter feito a barreira”. Também em aparte, o vereador Felipe Alecrim frisou que a barreira “é de nível 4 e precisa de uma atenção especial, pois está na iminência de ceifar vidas”.
O terceiro requerimento de número 1.775/2025 pede a adoção de providências urgentes relativas à Farmácia Distrital VI, localizada na Rua Sargento Silvio Delmas Holembach, no bairro da Imbiribeira. O vereador pontuou a ausência de farmacêutico e de um inventário de remédios e disse ainda que o local funciona como depósito. Segundo ele, impressoras e televisões que esperam por leilão estavam armazenadas na farmácia, onde encontrou também geladeiras farmacêuticas, macas hospitalares e remédios vencidos, entre outros objetos.
Clique aqui e assista ao pronunciamento do vereador Gilson Machado Filho.
Em 08.04.2025.