Aderaldo Pinto sugere programa de monitorização contínua de glicose para crianças
Segundo o projeto, para receber o benefício a criança deve ter entre quatro e 12 anos de idade, residir no Recife, ser acompanhada por médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) da capital, estar matriculada na rede pública municipal de ensino, e possuir laudo médico com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 e receita médica para uso do sensor com receituário válido por até quatro meses.
A diabetes mellitus tipo 1 é aquela causada de forma autoimune, quando o próprio sistema imunológico da pessoa com essa condição ataca células do pâncreas envolvidas na produção de insulina. Por conta disso, o indicado para esses casos é a terapia de reposição dessa substância e o acompanhamento dos níveis de glicose no sangue, que ajuda a calibrar o tratamento e o estilo de vida.
No texto de justificativa da proposta, Aderaldo Pinto também afirma que as tecnologias disponíveis para monitorar continuamente a glicose tornam a rotina das crianças com diabetes mellitus tipo 1 menos desconfortável e mais segura, especialmente na medição da glicose noturna e dos turnos escolares. “O sensor é aplicado na parte posterior da zona superior do braço, onde permanece em uso por um período máximo de 14 dias. O leitor é utilizado para obter leituras de glicose do seu sensor, o que permite a monitorização contínua de glicose sobre tendências de glicemias altas ou baixas, além de uma visão geral da glicemia na madrugada”.
Em 07.07.2025