Felipe Francismar quer proteger idosos de crimes virtuais, cibernéticos e bancários

Linguagem acessível, ampla divulgação em canais frequentados por idosos, realização de palestras e oficinas, capacitação de profissionais e a articulação entre diferentes órgãos e entidades são algumas das diretrizes previstas no Programa Municipal de Prevenção e Alerta a Idosos contra Golpes Virtuais, Cibernéticos e Bancários. O vereador Felipe Francismar (PSB), autor do projeto de lei número 183/2025, em tramitação na Câmara do Recife, ressalta que “a proposta visa fortalecer a rede de apoio e proteção, promovendo um ambiente mais seguro e informado para essa parcela da população”.

O Programa prevê a realização de palestras, workshops, rodas de conversa, peças teatrais e outras atividades lúdicas e educativas em centros de convivência de idosos; associações; clubes da terceira idade; instituições de longa permanência e outros espaços de socialização localizados no Recife. Também serão disponibilizados canais de atendimento e orientação específicos, articulados com os canais de denúncia e atendimento estaduais e federais existentes, tais como o Disque 100, canais das polícias e do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), para que os idosos, seus familiares e cuidadores possam buscar ajuda, tirar dúvidas e denunciar casos suspeitos ou consumados de golpes.

Ainda de acordo com o projeto de lei, a coordenação do Programa ficará a cargo do órgão da estrutura da Prefeitura responsável pela promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa ou pela área de assistência social e cidadania, a ser definido em regulamento pelo Poder Executivo Municipal. O órgão coordenador poderá firmar convênios, acordos de cooperação e termos de parceria com entidades públicas e privadas para a execução das ações do Programa.

Felipe Francismar pontua, na justificativa da proposição, que pessoas com mais de 60 anos têm sido alvos crescentes de crimes, especialmente aqueles praticados por meio de ferramentas virtuais, cibernéticas e bancárias, que exploram a confiança, a menor familiaridade com novas tecnologias e, por vezes, a vulnerabilidade social e emocional dos idosos. “Diante desse cenário, a simples repressão policial não é suficiente. É fundamental investir em ações preventivas e educativas que empoderem os idosos com conhecimento e habilidades para identificar e se proteger das armadilhas dos criminosos”.