Vereadores debatem funcionamento do CAPs Eulâmpio Cordeiro

O primeiro a debater o requerimento foi Felipe Alecrim. Ele lembrou que vem fazendo denúncias sobre o funcionamento do CAPS desde o mandato anterior e que desta vez apresentou o requerimento depois de ter feito uma fiscalização recentemente em parceria com Eduardo Moura. “Desde 2021 temos requerimentos aprovados tentando resolver os problemas daquela unidade de saúde. Nesta fiscalização recente, detectamos que falta profissional médico. Quando estivemos lá, não havia médico psiquiatra de plantão. O equipamento também é inadequado para acolher os pacientes, nem oferece segurança para os servidores”, disse.

Felipe Alecrim afirmou ainda que encontrou “uma sala com cheiro de mofo, muitas infiltrações nas paredes, e infraestrutura inadequada”. Segundo ele, uma quadra poliesportiva que tem a finalidade de ajudar no tratamento de pacientes “está abandonada” e que há uma piscina desativada. No ano passado, a piscina estava com apenas dois palmos de água, que terminava sendo “um criadouro de mosquito de dengue”. “Depois de nossa denúncia, ela foi aterrada, em vez de requalificada. Ou seja, não vimos nenhuma melhoria em relação a 2021”.

O vereador Eduardo Moura falou em seguida. Ele também comentou sobre a situação da piscina e disse que ela, “foi aterrada para (a gestão) se livrar da responsabilidade”. Segundo o vereador, aterrar o equipamento é injustificável, “pois a manutenção de uma piscina custa apenas R$ 260”. Ele acrescentou que a guarita “onde ficam os vigilantes é um buraco, junto de uma laje do prédio, que mais parece a caverna do Batman. Há ainda um porão, que parece cenário de filme de terror”. Ele, no entanto, elogiou o trabalho dos servidores. “O CAPs só funciona por causa do amor dos servidores”.

Clique aqui e assista ao pronunciamento do vereador Felipe Alecrim e aparte.

Em 12.08.2025.