Vereadores repercutem moção de repúdio ao ministro Alexandre de Moraes
De acordo com o requerimento, a moção de repúdio ao ministro justifica-se "não apenas pelo gesto obsceno dirigido à torcida brasileira durante partida de futebol no dia 30 de julho, mas também pelos sucessivos episódios de censura, prisões arbitrárias, restrições a liberdades individuais e ações monocráticas que ferem gravemente o estado de direito, demonstrando abuso de autoridade, desrespeito à separação dos Poderes e afronta aos direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal de 1988".
Ao subir à tribuna, o vereador Luiz Eustáquio pontuou que o país tem enfrentado "uma luta política muito grande daqueles que não querem que a democracia sobreviva, daqueles que não querem que a democracia seja respeitada". "Nós tivemos um presidente da República aqui que, toda vez que ele abria a boca para falar, ele falava um ato obsceno, e eu nunca vi pedido de repúdio aqui contra ele por isso. Temos, hoje, um ministro do STF que mantém a altivez do povo brasileiro, trabalhando com seriedade e a gente não pode, nesta Casa, aprovar um voto de repúdio a esse ministro porque defendemos a democracia do estado brasileiro".
Em aparte, o vereador Osmar Ricardo disse que "a gente vê a revolta dos bolsonaristas contra o Alexandre de Moraes por ter uma postura coerente e se acovardam e vão para os Estados Unidos pedir cessões contra o ministro e contra o próprio País". Também em aparte, a vereadora Jô Cavalcanti questionou "quantos atos obscenos o presidente [Jair Bolsonaro] fez quando botou uma arminha na mão da criança? Quantos atos obscenos ele fez na pandemia, quando matou mais de 700 mil pessoas?".
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Em 19.08.2025.