Vereadores repercutem morte de ativista conservador nos Estados Unidos
Alef Collins disse que apresentará voto de repúdio contra o médico Ricardo Jorge Vasconcelos Barbosa e defendeu que ele perca o seu registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). “O que ele disse nos deixa indignado”, afirmou, cobrando, também, um posicionamento do Governo do Estado. O neurologista ocupou as redes sociais, na semana passada, após o ativista conservador ser atingido por um tiro em evento na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos. “O médico disse: ‘um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical’”, lamentou Alef Collins.
O vereador Thiago Medina (PL) também lamentou a notícia sobre o assassinato do ativista Charlie Kirk. Ele reclamou da imprensa, de políticos e militantes da esquerda por comentários dirigidos a políticos e militantes da direita. "Kirk foi brutalmente assassinado por um esquerdista que não concordava com ele. O comentário do médico recifense, Ricardo Vasconcelos, parabenizando o atirador é lamentável e, assim como ele, várias pessoas parabenizaram o assassinato e também publicaram comentários de que deveria fazer o mesmo no Brasil. Sabem de quem é a culpa? É da própria esquerda e mídia que passam anos chamando a gente de racista, fascista e de nazista"
O vereador Gilson Machado Filho também subiu à tribuna para lamentar o assassinato do ativista. "Eu o conheci quando fui para a posse do presidente americano Donald Trump, nos Estados Unidos. Ele estava na ocasião com a sua esposa e seus dois filhos pequenos. Era um jovem de 31 anos que tinha uma capacidade única de respeitar o próximo e dialogar com todos. Charlie foi assassinado por um extremista de esquerda influenciado pela mídia tradicional. Eu fico muito triste com a polarização, porque quem sofre de verdade são as famílias, o povo e, hoje, o mundo inteiro está de luto porque Charlie foi assassinado à luz do dia na frente de milhares de estudantes", disse.
O vereador Osmar Ricardo também tratou do assassinato de Kirk durante a reunião plenária desta segunda-feira – e, diferentemente dos colegas, associou o discurso de violência à direita política. Em seu pronunciamento, o vereador lembrou ações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como o comentário de que deveria haver uma guerra civil no Brasil para matar “uns 30 mil”, o incentivo ao armamento, e o plano de golpe de Estado e de assassinato de opositores pelo qual Bolsonaro foi condenado na semana passada, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Vocês incentivaram dar arma ao povo. O presidente que pegou 27 anos e três meses [de prisão] disse que não estuprava uma deputada porque ela era feia. Incentiva aqueles coronéis que mataram pessoas em 64”, disse. “Tentaram matar o presidente da República, o vice-presidente da República, um ministro. Isso é normal? Fazer trama, tramar contra o poder. Isso, para vocês, é normal. Por que? Porque não pensam do mesmo jeito que vocês pensam”.
No final da reunião Ordinária, o vereador Thiago Medina voltou à tribuna para rebater a opinião de Osmar Ricardo, para quem “a esquerda fez bem ao Brasil porque fez faculdades escolas técnicas e deu ao povo mais pobre o direito de sobreviver”. Thiago Medina observou que “a esquerda no poder é destruição, atraso e perseguição”. Ele questionou os governos dos presidentes Lula e Dilma, apresentando números com resultados negativos na educação básica, na economia e nas finanças. “Dados de um especialista da Universidade Stanford (Estados Unidos) comprovam que os anos dos governos um e dois de Lula são considerados a década do Brasil, com baixo investimento estrangeiro e inflação alta”.
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Em 15.09.2025