Vereadores debatem venda de precatórios do Fundef
O primeiro a ocupar a tribuna foi o vereador Eduardo Moura. Segundo ele, os precatórios foram repassados ao Banco Itaú por um valor abaixo. "Os precatórios foram vendidos para o Banco Itaú por R$ 443,4 milhões, isso dá uma diferença de R$ 124 milhões. Essa dívida ia ser paga a partir de 2026. A Prefeitura ia receber 40% desse valor em 2026, 30% em 2027, e mais 30% em 2028", disse. "Com esse dinheiro que foi perdido numa dívida que ia ser paga, dava para construir 31 Creches Escola Pedro José Mendes Filho, que atende 300 crianças; dava para construir 41 creches ou escolas municipais Dorgiane dos Santos Xavier; dava para construir 68 Creches Escola Municipal Irmã Cininha; 41 creches Sebastião Barreto Campelo, entre outras coisas", criticou.
Ao tratar do assunto na tribuna, o vereador Júnior de Cleto saiu em defesa do Poder Executivo e disse que o valor do montante relativo a juros remuneratórios “são de livre aplicação, ou seja, não precisam estar necessariamente vinculados à educação, podendo ser investidos em qualquer área”. Ele se posicionou de forma favorável à operação, afirmando que a antecipação dos recursos será benéfica para a capital. Ainda de acordo com o parlamentar, o prefeito João Campos (PSB) tem se notabilizado pelos investimentos em educação.
“O que a gente enxerga na cidade do Recife? Um prefeito que triplicou o número de vagas em creches, que investiu muito na educação. E não fez empréstimo, fez uma antecipação com deságio muito pequeno, com uma taxa muito menor que a de empréstimo”, disse.
O vereador Eduardo Mota também ocupou a tribuna para defender o acordo realizado pela Prefeitura do Recife. "Mais uma vez, a oposição tenta plantar desinformação e alarmismo sobre uma medida fundamental para o futuro da nossa capital, que é a antecipação dos recursos dos juros do Fundef". O parlamentar argumentou sete pontos que mostram que "o que a gestão do prefeito João Campos está fazendo é administrar com agilidade, inteligência e responsabilidade fiscal, garantindo que o dinheiro chegue mais rápido para quem precisa, que é a população recifense".
Segundo ele, a antecipação se deu para acelerar os novos investimentos. “Não estamos enrolando ou perdendo dinheiro. Estamos acelerando mais de R$ 436 milhões em investimentos para o Recife, garantindo a solidez da nossa previdência e cumprindo integralmente o que é devido aos servidores da educação”, afirmou. "O primeiro ponto é a garantia total aos professores e à educação. É crucial reiterar que 100% dos R$ 238 milhões destinados aos servidores da educação estão integralmente garantidos, assim como os 40% restantes do principal para investimento na educação. O processo de antecipação envolve apenas parte dos recursos previstos para o município, como prevê a legislação”, disse.
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Em 10.11.2025.