A Independência é um momento para reflexão, diz André Régis

Na véspera do Dia da Independência do Brasil, 7 de setembro, o vereador André Régis (PSDB) discorreu sobre a história de vários países e ressaltou a importância da data, que serve para visitar o sentimento cívico. “Nós perdemos um pouco desse sentimento de vínculo com a pátria. Houve uma perda da cultura cívica, do capital social. Isso precisa ser restaurado. Uma população que não tem orgulho do país dificilmente terá a capacidade de construir uma sociedade onde todos possam ser tratados de maneira igual”.

André Régis fez um relato histórico sobre a formação do sentimento de pátria no mundo e citou o exemplo da França, que teria sido seguido por diversos países. “Após a Revolução Francesa, mas somente no início do século XX, diziam que qualquer um poderia ser francês desde que aprendesse os valores da França. Aquilo era importante não apenas para a pacificação do estado, mas o cidadão que não sente a nacionalidade tem dificuldade inclusive de ir a uma guerra, de pagar tributos”. No entanto, disse o parlamentar, houve quem preferisse um  outro modelo, o da Alemanha.  “Diferente da França,  o alemão não é aquele que aprende ser, mas o que tem a origem alemã”.

No Brasil, o vereador lembrou que o dever cívico ficou associado aos anos da ditadura militar e, numa tentativa de desassociar a imagem do regime,  esse sentimento teria enfraquecido com a retomada do governo pelos civis. Mas, o amor e valorização da pátria, segundo ele, devem ser lembrados independentes de governo. “Não podemos permanecer nesse estado de distanciamento, inclusive nas cerimônias nacionais. Os desfiles cívicos perderam um pouco a importância em decorrência desse contexto”.

André Régis afirmou desejar que o 7 de Setembro contribua para a construção de um pensamento de consciência de nação e bem comum. “Que amanhã seja um dia de reflexão acerca do futuro comum que estamos construindo e que a politica nacional seja restaurada a um estado de decência, onde os adversários sejam tratados como adversários e não como inimigos”.

Em 06.09.2016, às 13h21