Aimée Carvalho comenta decisão do Ministério Público de Pernambuco
Segundo a parlamentar, o fato do Estado não ter uma religião pré-definida e obrigatória não o faz uma instituição anticristã. “Vivemos em um país onde temos formação religiosa predominantemente cristã, ainda que tenhamos tantas outras religiões e posicionamentos filosóficos divergentes. Não entendendo como uma disputa pela retirada da Bíblia aqui da nossa Câmara pode resultar em algo positivo”.
Aimée Carvalho ainda afirma que, de acordo com o Regimento Interno, a Bíblia deve ficar aberta durante as reuniões plenárias. “Podemos ter a confirmação disso no capítulo II e seção 1º do nosso regulamento. Sou evangélica, mas tenho aqui companheiros católicos, budistas, espíritas e todos nós nos respeitamos. Com essa imposição não será possível promover uma reunião solene homenageando uma instituição religiosa por seus serviços prestados à sociedade recifense. Espero que o Ministério Público reveja a recomendação que está acima do tom”.
Em 24.04.2017, às 17h45