Aimée Carvalho fala sobre a Síndrome de Alienação Parental

Um problema recorrente em casos de divórcio e que se esconde atrás da rejeição que filhos às vezes demonstram no trato com os pais quando um dos genitores passam a usar a criança ou adolescente para afetar o antigo parceiro. Esta é a Síndrome de Alienação Parental, tema que foi trazido à tribuna da Casa de José Mariano pela vereadora Aimée Carvalho (PSB) na tarde desta terça-feira (10).

“A chamada Síndrome de Alienação Parental é um distúrbio no qual uma criança ou adolescente, numa base contínua, cria um sentimento de repúdio a um dos pais sem qualquer justificativa plausível. Os casos mais frequentes estão associados a situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. A criança torna-se um instrumento de vingança”, explicou a vereadora.

Aimée Carvalho afirmou que já existe uma lei federal que versa sobre o assunto – a lei 12.318, de 2010. “A lei prevê punições para quem comete a alienação parental. Elas vão desde acompanhamento psicológico e multas até a perda da guarda da criança. A intenção da lei é de conscientizar os pais e estabelecer o que é essa síndrome”, afirmou.

Da tribuna, a parlamentar fez um apelo para que a síndrome recebesse a devida atenção da sociedade.  “A alienação parental vai do simples gesto de não passar telefonemas e esconder informações médicas e escolares até inventar motivos para que as crianças não vejam o ex-marido ou ex-esposa. Em casos mais graves, mães mudam de endereço sem avisar ou inventam que o parceiro morreu. Praticar a alienação parental constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e fere o direito fundamental de convivência familiar saudável”, advertiu Aimée Carvalho.

Em 10.11.2015, às 17h21