Aimée Carvalho parabeniza Olinda e Recife

O aniversário de Olinda e Recife, comemorado no dia 12 de março, foi o tema do discurso da vereadora Aimée Carvalho (PSB), na tarde desta quarta-feira, 11. “Venho prestar esta homenagem às cidades do Recife e de Olinda. Recife, a Veneza Brasileira, e Olinda, Cidade Patrimônio Histórico da Humanidade estão soprando as velinhas. Recife com seus 478 anos e Olinda com seus 480 merecem o maior parabéns do mundo, por toda sua história e riqueza. A história das cidades irmãs começou com a povoação de Olinda, em 1535, palco do pontapé inicial do desenvolvimento de Pernambuco”.

Já Recife nasceu e se desenvolveu em torno da chegada e partida dos barcos e navios em seu porto. Seu nome é uma variação da antiga forma arrecife, que significa dique, alusão aos rochedos de corais abundantes ao longo do litoral. “Recife era um pequeno mundo, um povoado, não muito distante de Olinda, que era o lugar central do poder e da riqueza da capitania de Pernambuco governada nos primeiros tempos por Duarte Coelho. Recife começou a apresentar sinais de prosperidade no século 16 e a se expandir ainda mais no século 17”.

“O seu porto consolidava-se como espaço privilegiado. O chamado sítio urbano se alargava e o rico açúcar produzido na região despertava a cobiça de outros povos, como os holandeses que, em 1630, desembarcaram na região com 67 navios e sete mil homens. De uma vila de pescadores, o Recife tornou-se uma cidade rica em história, cultura e monumentos. São igrejas seculares, pontes, ruas antigas e estreitas que convivem, atualmente, com amplas avenidas. Hoje é uma metrópole com 1,6 milhões de pessoas”.

Já sobre Olinda, a parlamentar disse que a cidade tem o título de mais antiga entre as cidades brasileiras e é Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). “Diz um mito popular que o nome Olinda teve origem em uma exclamação do português Duarte Coelho, o primeiro donatário da Capitania de Pernambuco: "Oh, linda situação para se construir uma vila!”. Mas não se sabe de fato, o porquê do nome. Seu rico acervo arquitetônico, cultural e natural a transformaram em exemplo de cidade colonial brasileira. Do alto de suas colinas, é possível fechar os olhos e imaginar como viviam os povos que habitaram a cidade entre os séculos 17 e 19.

Por fim, a vereadora parabenizou as duas cidades que cresceram juntas, dividem a data de aniversário e compartilham o passado e a história. “São as cidades que não trocamos por nada, cidade que nos orgulhamos pela história e cultura”.

 

Em 11.03.2015, às 16h30