Aline Mariano cobra transparência da PCR
Segundo a vereadora, a imprensa traz noticiário amplo dando conta de que serão usados os CPACs (certificados de potencial de construção) mecanismo já utilizado em São Paulo com total transparência. “Sou a favor deste mecanismo de captação, moderno e saudável, mas não pode ser feito sem o conhecimento dessa Casa”. De acordo com Aline Mariano o noticiário divulgado na imprensa informa que estes certificados estariam sendo negociados no mercado financeiro e seriam usados na construção de um monotrilho no Recife. “Ao que consta seriam captados mais de R$ 2 bilhões e que o custo de construção de cada quilômetro do monotrilho seria de R$ 200 milhões. A construtora Odebrecht e a Galvão Engenharia estariam encarregadas dessa negociação e do projeto. Mais ainda. Estaria por trás disso a realização de obras de reurbanização”.
Aline Mariano lembrou que quando trouxe este assunto pela primeira vez foi considerado especulação da oposição, mas a imprensa estaria noticiando o fato como certo. “Um projeto como este não pode ser realizado sem conhecimento da Casa Legislativa. Não há transparência”.
Josenildo Sinesio (PT), líder do governo na Câmara, frisou que não sabe de onde vem a ideia de que este projeto está sendo feito de forma obscura, uma vez que o governo do Estado foi ontem ao Tribunal de Contas do Estado para falar dele. “Como se poderia tratar da mobilidade da cidade de forma escondida? Não é possível. Vai ser enviado a esta Casa um projeto de lei que será amplamente discutido. Aqui na Câmara está sendo criada uma Comissão de Mobilidade. Nada será feito na calada na noite”, assegurou.
Liberato Costa Júnior (PMDB) ressaltou que ninguém no Estado está mais qualificado de que o arquiteto Milton Botler, autor do Plano de Mobilidade da cidade. “Além de preparado, é dedicado à cidade. Ele não precisa pegar carona em projeto do Estado”. Já Maré Malta (PPS) considerou oportuno discutir o assunto, pois se trata de dinheiro público. “Como representantes do povo temos obrigação de fiscalizar e investigar o que está sendo feito. Este Plano de Mobilidade chega tarde. Sua previsão é de 30 anos e o prefeito tem mais um ano e meio. Falta planejamento”.
Em 13.06.11, às 17h52.