Aline Mariano defende mudanças na contratação de temporários
Em sua intervenção, Aline Mariano se referiu diversas vezes aos professores temporários que ocupavam parte das galerias do plenário. De acordo com ela, a alteração não vai prejudicar o ensino municipal. “Aqui não tem vereador contra a educação. Vereador nenhum desta Casa deixou de votar aqui matérias de interesse do trabalhador. Nós somos a favor de concurso público. Mas essas pessoas, que estão aptas a concorrer, não têm culpa se a gestão não realizou. Dizer que estas pessoas não foram avaliadas é incorreto. Elas foram selecionadas porque têm competência. Não estamos falando sobre ser contra ou a favor de concurso. Está a caminho um concurso público que vai se dar neste ano. Temos que ter discernimento.”
Em um aparte, o vereador Eriberto Rafael (PTC), líder do governo na Casa, concordou com a colega – e citou números que demonstrariam o interesse da gestão atual na realização de concursos públicos. “Já foram nomeados 1350 professores contratados por concurso público e 678 guardas municipais. Isso prova que existe um compromisso com o servidor público. Mas aqui também temos famílias, trabalhadores que honram o seu trabalho. O contrato temporário é importante porque são trabalhos com começo, meio e fim. Eles sabem que cada atividade desenvolvida por eles tem meio e tem fim.”
Contrário à proposta, o vereador Ricardo Cruz (PPS) falou, também em um aparte, sobre a importância do serviço público efetivo na área da educação. “Eles têm um prazo. Exigimos o concurso público porque não adianta ter dois, quatro anos e depois ir para a rua da amargura. Os professores merecem a estabilidade.”
Em 26.03.2018, às 17h37