Aline Mariano faz homenagem à Ampare

Por uma medicina mais humana e eficaz, a Associação dos Amigos dos Pacientes de Pânico em Recife (Ampare) foi criada em 2001. Inicialmente, a instituição atendia pacientes portadores da síndrome do pânico, mas estendeu seus serviços a pessoas com depressão, TOC, transtorno bipolar, hiperatividade, déficit de atenção e demais transtornos de ansiedade e do humor. Por todo este trabalho desenvolvido pela Ampare, a vereadora Aline Mariano (PP) realizou, nesta quarta-feira (16), reunião solene na Câmara do Recife para homenagear a instituição. “Vamos mobilizar a bancada federal de Pernambuco, deputados estaduais, vamos bater na porta dos gestores públicos para sensibilizar a todos sobre esse trabalho, na tentativa de diminuir as filas de pessoas que buscam tratamento e não encontram”.

A vereadora disse que a Ampare foi idealizada pelo médico Wilson Alves de Oliveira Júnior com o objetivo de amparar quem precisa de ajuda. Por isso, além de atender pessoas com síndrome do pânico, ampliou para pacientes com depressão, TOC e outros transtornos. A instituição conta hoje com 17 psicólogos, 11 psiquiatras, faz 1.100 atendimentos psicológicos e 700 psiquiátricos de adolescentes, adultos, e idosos. “O Brasil é o país com maior número de pessoas com transtorno de ansiedade e o quinto em depressão. Cerca de 4% da humanidade apresenta síndrome de pânico”.

Aline Mariano disse que a Associação tem um jornal com periodicidade trimestral e tiragem de 5 mil exemplares, e circula no meio médico. Neste periódico são informados os serviços realizados pela Associação, como serviço de psicologia e psiquiatria, a preços populares e compatíveis com a renda e nível socioeconômico da cada pessoa interessada.

O  médico Wilson Alves de Oliveira, fundador da Ampare, disse que na medicina há o salário espiritual  e ele estava recebendo hoje a parte dele com esta homenagem.  Para ele a doença emocional atinge a todos, é democrática, embora mais frequentes na população carente e que não tem acesso a tratamento. “A Ampare resgata a parte humana da medicina, que foi contaminada pela desumanização do mundo. Devemos resgatar a medicina da pessoa , e não da doença, e é isso que a Associação busca”.

 

Em 16.05.2018 às 19h.37