Almir Fernando homenageia os educadores sociais
O Dia do Educador Social faz parte do Calendário Oficial do Estado de Pernambuco e recai no mesmo dia do aniversário do educador Paulo Freire. A data foi proposta em projeto que originou a Lei 14.182, de 3 de novembro de 2010, de autoria do deputado Nelson Pereira de Carvalho (PCdoB) e foi sancionada pelo governador Eduardo Campos. “A existência dos profissionais denominados de “Educadores e Educadoras Sociais”, que se destacam pela sua atuação em contextos educativos situados fora dos âmbitos escolares, não é uma característica exclusiva do Brasil. Desde o fim do século 19 encontramos registro que falam do potencial de atuação desses profissionais na Europa”, disse o vereador. Ele acrescentou que foi em meados do século 20, com o fim da Segunda Guerra Mundial, que esses profissionais passaram a acelerar a construção de sua identidade. Em 1951 foi fundada a Associação Internacional de Educadores Sociais objetivando promover a união dos Educadores e Educadoras Sociais, contribuindo na formação e elaboração de suas competências e na consolidação desta profissão.
Almir Fernando disse, ainda, que “no Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dispõe, pela primeira vez na história, em seu artigo 1º, que a educação ‘abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais’. Ou seja, reconhece a existência de contextos educativos situados fora dos âmbitos escolares, onde há destacada atuação dos Educadores e Educadoras Sociais que fundamentam sua prática educativa, sobretudo, no legado da Educação popular, especialmente a desenvolvida a partir da década de 70, tomando por base a educação do Educador Paulo Freire”.
Entre as atividades em que podem atuar os educadores sociais, está a preservação cultural, a promoção de povos e comunidades, a defesa de segmentos sociais prejudicados pela exclusão social (mulheres, crianças, adolescentes, negros, indígenas e homossexuais), a realização de atividades sócio-educativas, em regime fechado, a realização de programas e projetos educativos destinados à população carcerária. Além do trabalho em associações comunitárias e conselhos tutelares. “Os Educadores e Educadoras Sociais têm sido os parceiros mais importantes de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, sociólogos, advogados dentre outros profissionais que trabalham no enfrentamento a dívida social que o País tem com a população. No entanto, possuem características de atuação, necessidades de formação e organização próprias, e assim, buscam o fortalecimento de sua identidade profissional”, lamentou.
Em 20.09.2011, às 10h50.