Ana Lúcia avalia acordo dos professores com PCR

"O resultado do acordo firmado com a categoria de professores deixou a desejar", conforme avaliação da vereadora Ana Lúcia (PRB), que também é professora, na tarde desta quarta-feira (30), na tribuna da Câmara. Segundo ela o reajuste concedido mal repõe a inflação e será pago de forma escalonada em 1,66% ao mês nos meses de agosto, setembro, e outubro. “A categoria saiu do movimento descontente”.

A vereadora ressaltou as dificuldades encontradas, alegando que "a gestão ouve as reivindicações, mas não dá alternativa de avanço de negociação e não há diálogo". Ela informou que a categoria permaneceu em assembleia permanente porque é possível avaliar, a todo momento, as propostas. “Vamos continuar na luta por melhores condições de trabalho, pelos equipamentos que não chegam às escolas, e a reposição das aulas que devem ser feitas com autonomia por cada estabelecimento. A categoria quer ainda que o aumento seja retroativo para todos os professores e não apenas para alguns”.

Eriberto Rafael (PTC), líder do governo, disse que os avanços conseguidos pela categoria eram a prova inequívoca do diálogo mantido pela gestão. Ele disse que nem sempre é possível atender a todos os pleitos, mas a mesa de negociação está aberta e é permanente. “A gente sabe que é preciso avançar. O reajuste dado foi o possível nesse momento de crise e aperto. Buscamos soluções ouvindo a todos e essa é a nossa forma de governar”.

Aerto Luna (PRP) parabenizou  os professores pela negociação, argumentando que o importante era negociar o possível, lembrando que a maioria dos municípios não está concedendo nada de reajuste porque não têm recursos.

 

Em 30.05.2018 às 17h50.