Ana Lúcia critica preparação de pré-conferências municipais

As pré-conferências municipais de educação, que já estão em andamento, receberam críticas da vereadora Ana Lúcia (PRB), na reunião ordinária da Câmara Municipal do Recife, na tarde desta terça-feira (27). As pré-conferências são preparatórias para a Municipal que, por sua vez, antecede a Nacional, onde são lançadas as diretrizes para o Plano Nacional de Educação. Segundo a parlamentar, existem muitas reclamações sobre as questões da educação nas escolas das seis Regiões Político Administrativas (RPAs) do Recife.

De acordo com Ana Lúcia, as pré-conferências foram iniciadas com atraso e agora estão sendo feitas de última hora. “Recife será a última capital a encerrar as discussões que encaminham para a Conferência Municipal. A cidade já teve dois mil delegados e agora terá apenas 500 para representar mais de sei mil professores, menos de 10% da categoria”.

Ana Lúcia ressaltou que há queixas sobre a infraestrutura e o atendimento de alunos deficientes. "As pré-conferências precisam ser a melhor forma de debate. Em todas as RPAs as queixas são as mesmas como dificuldade de matrícula e ausência de professores. Já a Conferência existe para ampliar o debate e encaminhar pautas a nível nacional. É uma construção coletiva”. A vereadora também relata a dificuldade que os 500 delegados a serem eleitos terão para representar toda uma categoria de pelo menos seis mil profissionais.

No aparte, o líder do governo na Câmara Municipal do Recife, vereador Eriberto Rafael (PTC), argumentou que as pré-conferências estão acontecendo em todas as RPAs com a participação de todos os que se interessarem pelo assunto. “Elas estão acontecendo de forma bem democrática e as propostas e indicações para eleições dos delegados já estão ocorrendo normalmente”.

Já o vereador Amaro Cipriano Maguari (PSB) ressaltou que o discurso da vereadora Ana Lúcia é coerente e coeso, embora tenha explicado que  a gestão municipal enfrente dificuldades de conseguir recursos federais. O parlamentar explicou que não há recursos disponíveis para ações que a gestão desejaria realizar na área de educação. “Está difícil encontrar recursos para finalizar objetivos e vencer o percurso”.

Em 27.02.2018 às 17h12.