Ana Lúcia defende avaliação psicológica de alunos da rede pública municipal
O discurso de Ana Lúcia foi motivado pela morte da assistente de palco de televisão Yasmim Gabrielle, que aconteceu no último domingo (21). De acordo com a parlamentar, a dificuldade de identificar sinais de depressão torna importante a aplicação de exames. “Às vezes, ela se revela de outra forma, além da tristeza e do distanciamento. Pode se revelar por meio de comportamentos violentos. E pode passar despercebida ao professor, já que nossa formação é outra.”
Caso se torne lei, a avaliação obrigatória deverá acontecer anualmente. “Ela vai se dar por meio de uma parceria com a Secretaria de Saúde. A avaliação seria feita no início do ano letivo para que os profissionais saibam como anda o emocional das crianças. Hoje, perdemos muito tempo na sala de aula tentando amenizar conflitos. Podemos ter a avaliação como mais um auxílio. Temos visto o que tem acontecido em escolas de outros estados, em que ataques terminam em tragédias. Precisamos trabalhar antes que esses episódios venham a eclodir.”
Em um aparte, o vereador Renato Antunes (PSC) deu apoio à iniciativa da colega, mas demonstrou incredulidade quanto à resposta da Prefeitura à proposta. “Esse projeto vai passar por unanimidade nesta Casa. Os vereadores têm responsabilidade e sabem que o projeto é bom. Mas a Prefeitura vai alegar que ele é inconstitucional, que invade competência e gera custos. Infelizmente, essa é a prática. Um projeto dessa magnitude poderia servir de exemplo para outras cidades. Na nossa rede existem profissionais que poderiam fazer isso.”
Em 23.04.2019, às 17h20