Ana Lúcia defende contrato temporário e concurso
A vereadora defendeu que o contratado não é menos qualificado do que o concursado e que o déficit de professores na rede municipal é de mais de 2 mil funcionários. “A discussão deveria ser outra para não dividir esta categoria. Certamente vai haver concurso e todos nós somos a favor, mas não podemos ser contrários ao contratado. Há salas vazias, sem professores, e é preciso preencher essa demanda. É urgente”.
André Régis (PSDB), cujo mandato é focado na educação, acha que a discussão deveria ser mais ampla e focar no futuro da educação. Para ele é preciso discutir uma perspectiva a partir da qualidade da educação. O vereador informou que já discutiu com o líder do governo na Casa, vereador Eriberto Rafael (PTC), para realizar uma discussão suprapartidária pela melhoria da qualidade na educação. “Fui professor contratado e hoje sou concursado e a qualidade do meu trabalho sempre foi a mesma. Não estamos discutindo qualidade de professor temporário versus concursado. Estamos discutindo a gestão”.
Já Antonio Luiz Neto (PTB), que também é professor, disse que dedicou sua vida à educação, lutando pela melhoria da rede, tendo sido um dos patrocinadores da criação da Associação de Professores, hoje sindicato. “Lutamos pela qualificação da rede que já foi a melhor do país. Não posso ser favorável à prorrogação do contrato temporário, por se tratar de um retrocesso. É uma forma de burlar a carreira pública. A gestão investe em qualificação para funcionários que ficarão por tempo determinado. Precisamos de concursos”.
Em 26.03.2018 às 17h47.