Ana Lúcia pede identificação em braile para gabinetes e serviços da Câmara

Para a vereadora, o prédio da Casa de José Mariano necessita de identificação em braile, mas também contar com outras obras que facilitem a locomoção de deficientes físicos. “A casa não tem rampas para cadeirantes, assim como os banheiros não dispõem de bacias sanitárias com giro. Simplesmente não foram feitos pensando em pessoas que tem limitações de movimento”, afirmou.  Ana Lúcia lembrou, no entanto, que existem leis nacional e estadual que preveem o código braile nos estabelecimentos públicos e por isso “esta casa precisa se adequar urgentemente”.

Ela entende que não só a Câmara Municipal do Recife precisa dessas identificações e de obras que facilitem a acessibilidade, mas também as escolas da rede pública municipal. E fez um apelo para que o líder do governo na Câmara leve o pleito para a Secretaria de Educação. “Estou nessa luta porque considero que a questão da acessibilidade é um grande desafio”, acrescentou.

A vereadora foi aparteada pelo vereador Ivan Moraes (PSol). “Eu apoio o seu pleito e voto em favor do requerimento, pois acho que esta casa já passou da hora de ter identificações em braile e de adequar à Lei Brasileira de Inclusão”, afirmou. A lei, segundo ele, determina que todos os prédios e equipamentos públicos disponibilizem as placas em braile, atendendo a “um desenho universal”. Ele aproveitou para reforçar um pleito antigo já encaminhado à Mesa Diretora para que a Câmara Municipal também adote a presença de um intérprete de libras nas reuniões e audiências da casa.


Em 13.02.2019, ás 16h05.