Ana Lúcia repercute lei que transforma OSR em Patrimônio Cultural Imaterial
Para a vereadora é inadmissível que a OSR não disponha de uma página na internet que ofereça o histórico do grupo ou um calendário com as apresentações. “Nós também deveríamos ter um maestro que more aqui no Recife, pois o atual precisa vir para a cidade sempre que há uma apresentação”, afirmou. Ana Lúcia acrescentou, também, que a orquestra funciona atualmente de forma deficitária. “Precisamos, inclusive, de um concurso público para compor o quadro de músicos, que está incompleto”, advertiu.
A Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) foi fundada em 1930 pelo maestro Vicente Fittipaldi, pelo produtor Walter Cox e pelo compositor Ernani Braga. Ela é considerada a mais antiga do gênero no Brasil, em atividade ininterrupta. Seu concerto inaugural ocorreu em 30 de julho de 1930, no Teatro de Santa Isabel, atual sede da Orquestra. Naquela época, denominava-se Orquestra Sinfônica de Concertos Populares e só em 1949, quando foi vinculada à gestão municipal, passou a se chamar Orquestra Sinfônica do Recife. Além de Vicente Fittipaldi, a orquestra já teve como regentes: Mário Câncio, Guedes Peixoto, Eleazar de Carvalho, Eugene Egan, Arlindo Teixeira, Diogo Pacheco e Carlos Veiga.
“A OSR proporciona à população a oportunidade de desfrutar de música clássica em suas próprias comunidades, buscando promover a inclusão cultural por meio de: aproximação entre expressões eruditas e populares; apresentações didáticas voltadas para jovens pertencentes às camadas mais humildes da população; uso de recursos multimídia para que o público possa compreender aspectos das obras eruditas, entender a formação de uma orquestra e fazer um passeio pela história da música. Seu objetivo principal é, portanto, formar novas plateias para a música erudita no Recife”, justificou a vereadora quando apresentou o projeto de lei.
Em 09.10.2018, às 16h55.