André Régis cobra meta na educação
Aline Mariano (PSDB) frisou que o secretário confirmou que recebeu herança maldita da gestão anterior e um caos na educação. Ela afirmou que a intenção da bancada de oposição foi a melhor possível. Reafirmou que dá para fazer melhor na educação, citando uma escola do Ibura, cujo Ideb é mais alto do que a média proposta pelo ministério. Priscila Krause (DEM) citou municípios menores cujo Ideb supera a meta nacional. “Fico sem saber se este é um governo de continuidade ou de ruptura, mas já dá provas que é de continuidade e de costuras. Saber pela imprensa que a nossa proposta não é factível é no mínimo desrespeito com esta Casa. Os números apresentados não são mero chute”.
Jairo Britto (PT) alertou que a resposta do secretário foi baseada em estudos científicos e estatísticos, por isso não há como fazer previsão. Segundo ele, o secretário tem de trabalhar pela média. “O Ideb baixo é resultado do caos deixado pelo PSDB, que só melhorou nesses últimos 12 anos do PT”. Raul Jungmann (PPS) lembrou que havia alertado o prefeito para o fato de que o secretário teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União e não serviria para o cargo. “A bancada de oposição foi convidada pelo prefeito e apresentou meta factível com base em pesquisas. Estendemos as mãos pela educação na cidade e somente o prefeito poderia responder”.
Henrique Leite (PT) disse que o fato do prefeito receber a oposição não quer dizer que ele vai acatar a proposta. “Há uma contradição na fala do secretário, pois o prefeito já está cumprindo a meta do Ministério. O vereador fala de outros municípios, mas não diz qual é a população deles. Sobral, no Ceará tem 150 mil habitantes, 10% da população do Recife. Por isso o Ideb de lá é 7”.
Gilberto Alves (PTN), líder do governo, trascreveu o texto do secretário na entrevista onde ele afirma que “as metas são inatingíveis nas atuais condições. Não adianta prometer e não poder cumprir”. O líder do governo ressaltou que o secretário foi prudente em suas palavras, mas acredita que até o final do governo as metas sejam ultrapassadas. Jayme Asfora (PMDB) frisou que a interpretação da entrevista estava equivocada, pois o secretário era um execelente técnico e professor. “Ele foi prudente em não prometer nas condições atuais atingir metas. Não tenho dúvidas de que a ousadia prometida por este governo virá e a educação vai superar suas metas”.
Em 03.04.13, às 20h11.