André Régis comenta reforma política
André Régis alertou que já tivemos diversas reformas políticas e não há base para se dizer que uma reforma será ou não funcional. “É o Executivo que está dilapidando o patrimônio público com o caso da Petrobras, por exemplo, e não o legislativo, mas toda reforma proposta é em cima do legislativo. Mas o que faz o sestema funicionar é a educação. Não há democracia sem democratas e isso só virá com a educação de base”.
O vereador disse que o país precisa de um choque de decência. Segundo ele, o sistema que elegeu Lula, elegeu Fernando Henrique. “O sistema é bom, mas não funciona porque quem está no comando não tem apreço às regras, mas não foi feito para atender às demandas de 39 partidos. É preciso criar a cláusula de desempenho para reduzir o número de partidos. Quanto maior o partido mais difícil eleger candidatos”.
Raul Jungmann (PPS) ressaltou que o tema da reforma vem sendo discutido há 20 anos. Disse que participou de diversas fases de discussões no Congresso sobre reforma política e elas foram derrotadas. Segundo ele, no Congresso há dois grupos de poder que não permitem a realização de reforma. “Um porque teme não se reeleger e o outro pratica política como negócio. “Há lideranças que têm bancadas próprias que exerçam enorme pressão sobre o governo e por isso não caminha”.
Eduardo Marques (PTB) disse que se perguntava se de fato a reforma resolveria os problemas do país e em que medida seria boa para a população, se mexeria com o salário mínimo, ou aumentaria a comida na mesa do trabalhador. Para ele, o que precisa ser feito de verdade é a reforma tributária, determinando menor carga de impostos. “Isso sim teria efeito sobre a população aumentando o poder de compra dela, melhorando o padrão de vida”.
Em 2/12/2014 às 17h50