André Régis discursa pela oposição em reunião de encerramento
Para André Régis, a dimensão da folha de pagamento do Poder Executivo limita sua capacidade de investimento. “Ao longo de 2017, nós tivemos aqui no combate diário de fiscalização. Também propomos modificações na gestão que pudessem impulsionar a cidade para um planejamento melhor e para a execução desse planejamento. Um primeiro ponto a destacar diz respeito à continuidade de uma gestão inchada do ponto de vista do pessoal. O comprometimento com a folha de pessoal da Prefeitura, ainda superior a 49% de sua arrecadação, representa menos recursos para o que é essencial, que é o investimento.”
O vereador afirmou que o crescimento da cidade é prejudicado pelos problemas enfrentados na área de mobilidade. “Recife se destaca entre as piores do Brasil em índices de congestionamento. Uma cidade que não anda tem dificuldades em melhorar o ambiente de negócio e na geração de empregos. Em 2018, que a Prefeitura pense em projetos estruturadores, como uma maior incorporação do metrô na vida da cidade.”
Em seu discurso, André Régis defendeu melhorias na educação e na saúde. “Estamos fechando o quinto ano da atual gestão e o IDEB não sai do canto. O Recife não atingiu a meta do IDEB para o Fundamental 2. O orçamento de 2017 gira em torno de R$ 900 por criança, um valor compatível com escolas particulares de primeiro time. Mas houve uma estagnação que sonega um direito ao futuro. Não temos o que comemorar no quesito saúde. A rede continua não atendendo adequadamente. A grande conquista dessa área é o Hospital da Mulher, inaugurado na gestão passada do atual prefeito. Precisamos ter cuidado no que se refere à conservação do equipamento.”
André Régis criticou o programa de Esportes de Rendimento da cidade e a paralisação nas obras do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães. O parlamentar ainda repercutiu uma avaliação, divulgada na imprensa, sobre a insalubridade das praias recifenses.
Em 22.12.2017, às 12h06