André Régis discute proposta de empréstimo à Caixa
As ações previstas no projeto são: elaboração do plano de desenvolvimento e remodelação da iluminação pública; implantação do sistema de gerenciamento através de software de gestão da iluminação pública. André Régis pontuou que a modernização é algo desejável, até por questões de segurança, no entanto, ponderou que votar sem conhecer as condições mínimas não era razoável. “A troca simples de lâmpadas já daria eficiência e economia, dispensando tanto dinheiro para modernização, gestão. Não há exposição de motivos, áreas que serão requalificadas. Não vejo como aprovar”.
Ele disse ainda que pesquisou esse tipo de empréstimo, feito a outros municípios, onde os juros são de 4,5% mais o CDI, semelhante à taxa da selic, o que daria média de 10%. “Nas minhas contas a gestão vai pagar pelo menos R$ 20 milhões a mais do que for tomado como empréstimo. Estou supondo esse valores considerando as condições dadas a outros municípios”.
Renato Antunes (PSC) disse que a gestão nem se dá ao trabalho de responder aos questionamentos. “A gestão pede um cheque em branco à Casa sem dar detalhes. Chegou dia 15 desse mês e já está em votação. A proposta é boa pois o Recife precisa ser iluminado, mas precisa de planejamento. Não podemos aprovar dessa forma, trata-se do dinheiro do povo”
Rogério de Lucca (PSL) também acha que a Casa tem poder de decisão e não deveria se submeter ao que não conhece, falta o princípio da razoabilidade. “Precisamos defender a cidade e a população porque já pagamos muitos impostos”.
No entanto, o líder do governo, Eriberto Rafael (PTC), enfatizou que a gestão tem como honrar seus compromissos porque só comprometeu até agora 4,5% dos 16% a que tem direito de comprometimento do endividamento. “O que não podemos é deixar a cidade às escuras”.
Em 27.08.2019 às 18h23.