André Régis diz que economia contradiz popularidade da presidente

O parlamentar ponderou que os números não são favoráveis e vão se refletir na economia do país, do estado e do Recife. “Hoje Pernambuco recebe menos verbas do que recebia na época de Fernando Henrique Cardoso. O PIB de 2012 foi de 0,9% o menor desde os tempos de Collor. Cresceu na média 1,8%, menor que todos os países da América Latina cuja média foi de 3,8%. Nossa carga tributária é de 37% do PIB. Nosso IDH ficou em octogésimo quinto lugar entre 187 países. Esses indicadores devem levar a uma deteriorização da imagem da presidente no futuro. Redução de IPI da cesta básica, redução na conta de energia, criação do bolsa família são propostas do PSDB”.

Mas Henrique Leite (PT) ressaltou que os números são importantes, mas é preciso estudar os aspectos que levam a presidente a ter este desempenho tão positivo, e se está aumentando é porque ela herdou projeto vitorioso. Luiz Eustáquio (PT) frisou que o colega esqueceu de dizer que o país teve os piores índices de desemprego na época do PSDB. Lembrou que o PT fez escolas técnicas e universidades levando o país ao crescimento. Jairo Britto (PT) disse que não se pode prever o futuro da economia do país com números que refletem um  momento. Para ele é preciso se estabelecer uma série histórica para uma avaliação séria.

Priscila Krause (DEM) lamentou que o grupo político do PT relativizasse tudo e quando interessa. Para ela os números trazidos eram oficiais e não podem ser desqualificados. “O Velho Mundo cresceu durante a crise 2,5% enquanto o Brasil apenas 0,9% no mesmo período. A política do PT é neoliberal e a melhoria do IDH começou com a distribuição de renda feito pelo bolsa-família, criado por Ruth Cardoso. Mas, não se trata de um programa de geração de renda”.

Em 20.03.13, às 18h20.