André Régis elogia programa de privatização Federal
André Régis ponderou que depois de criar as condições para o florescimento da indústria não tem porquê o Estado continuar. Segundo ele, chega o momento em que o Estado deve se retirar, até porque o contexto é outro. Deu como exemplo, a Petrobras que ao longo do tempo deverá perder importância pois as energias renováveis deverão ser mais usadas e nisso o Nordeste sai na frente com os parques eólicos e solares. “Acertadamente a Eletrobras será vendida, uma vez que a energia hidrelétrica cairá em desuso, frente a essas novas formas energéticas”.
Renato Antunes (PSC) acha que o debate é necessário e deve ser feito com responsabilidade. Ele disse que entre erros e acertos do governo Bolsonaro, está a mudança de rumo da economia, com a reforma da previdência, que outros governos não tiveram coragem de fazer, e a tributária que está sendo esboçada. “É preciso mudar os tributos no Brasil, pois o que é recolhido pela União precisa chegar em maior volume nos municípios para melhorar a vida das pessoas. Não é papel do Estado gerir empresas, mas regular e trazer resultados. O tema mexe com a vida das cidades. A reforma Tributaria é uma maneira de distribuir melhor o que se arrecada”.
Rodrigo Coutinho (SD) considera que reformas estruturantes são da maior importância e, por isso, concorda com o encaminhamento dessas pautas no Congresso. “A reforma da Previdência vai trazer economia de R$ 1 trilhão que podem ser injetados na economia. É uma forma de transferência de renda para os mais pobres. Quero reforçar a necessidade do pacto federativo promovendo distribuição mais juntas entre os entes federativos”.
Almir Fernando (PCdoB) não acha razoável o Estado se desfazer de empresas nas quais investiu, passando para empresários que não tem o compromisso de ajudar a população. Ele pontuou que "tivemos estatizações e privatizações, reestatizações que não resolveram o problema do país”.
Em 21.08.2019 às 17h56.