André Régis volta a questionar direção da OSR

Nesta quarta-feira (13), a Orquestra Sinfônica do Recife realiza, no Teatro de Santa Isabel, o seu último concerto do ano. Na Casa de José Mariano, o vereador André Régis (PSDB) subiu à tribuna do plenário para retomar um questionamento feito por ele na última terça-feira (12) na Câmara sobre a quantidade reduzida de concertos feitos pela instituição. “Foram apenas dez concertos. É preciso um esclarecimento.”

Em seu discurso, o parlamentar mencionou que o número preocupa os próprios músicos da orquestra – e esclareceu que suas críticas são direcionadas não a eles, mas à direção da entidade. “A responsabilidade não pode ser dos músicos, que tocam quando a orquestra se apresenta. Os músicos querem tocar, a população quer ouvir e o teatro está disponível. Por que a orquestra não toca? Uma orquestra, se esquecida, compromete sua existência em longo prazo. Não podemos deixar que isso aconteça. É a orquestra mais antiga do Brasil.”

André Régis também levantou dúvidas a respeito dos valores dos cachês pagos pela orquestra. “O devido valor pago a artistas convidados para compor um quadro incompleto de músicos é outro ponto. É um valor muito baixo, sem paralelo nas orquestras sinfônicas do Brasil. Todas pagam mais e em dia. Esse é o cenário da Orquestra Sinfônica do Recife.”

O vereador, ao pedir mais atenção à orquestra, ressaltou seu papel cultural, social e econômico. “Que a secretária de Cultura e o Prefeito aproveitem este fim de ano para ir ao Teatro de Santa Isabel e que percebam os efeitos negativos da omissão. Caso contrário, pode ser muito tarde. Uma orquestra sinfônica não significa apenas música, mas uma capacidade de dar bem estar à população e de fomentar o turismo.”

Em 13.12.2017, às 16h42