Audiência debate reconhecimento pedagógico de ADIs
O advogado da Assadir, Israel Guerra, argumentou que falar desse assunto é tratar da cidadania. E exemplificou com o projeto de lei de Aline afirmando que a parlamentar estava exercitando a procuração que o povo havia lhe dado, significando que encampou as aspirações populares. Ele disse ainda que o mérito do projeto coloca o ADI em uma categoria diferenciada, que viabiliza o trabalho dos professores, educando essas crianças, no periodo mais importante da vida delas, de 0 a 6 anos.
Israel pontuou que é necessário realizar uma discussão honesta com a Prefeitura para fazer a mudança, que considera necessária. “Rio, São Paulo e Natal já reconheceram os ADIs como educadores. Sabemos que a iniciativa cabe ao Executivo, mas temos um bom entendimento com o Prefeito, que já nos recebeu. Mesmo assim, precisamos mobilizar a categoria para sensibilizar o chefe do Executivo para que ele encampe essa luta”.
Ivete Neves, gestora da Unidade de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação, acredita que o Prefeito não vai se negar a acatar esse pleito que ele sabe pertinente, mas lembrou que há obrigações orçamentárias a discutir. “Percebi a sensibilidade e a preocupação do Prefeito com a boa educação infantil. Acho que é questão de pouco tempo para atender essa necessidade dos ADIs, e consequentemente a melhoria do Ideb, no futuro”.
Rosangela Maria, fundadora da Assadir, informou que o Recife ainda não se adequou à Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que já enquadra a educação de base no ensino pedagógico. Ela também pede plano de cargos e salários, além do reconhecimento pedagógico para essa categoria.
Em 05/02/2015 às 16h42