Audiência deverá discutir comunidades terapêuticas

Depois de participar em Brasília da reunião que tratou sobre a regulamentação das comunidades terapêuticas, a vereadora Michele Collins (PP) convocou uma audiência pública, dia 26 deste mês, na Câmara do Recife, para discutir o assunto. Como membro da Confederação Nacional das Comunidades Terapêuticas e militante do segmento, a vereadora disse que teve oportunidade de acompanhar os resultados da reunião no Distrito Federal.

Ela disse que foi elaborada uma minute de resolução Conad de número 2014, regulamentando no âmbito do sistema nacional de políticas públicas sobre drogas, as entidades que realizam acolhimento de dependentes, denominadas ou não comunidades terapêuticas. “Ficou decidido que as entidades em funcionamento na data da publicação da resolução terão prazo máximo de 12 meses para se adaptarem ao disposto na mesma. Sinto-me honrada em ter contribuído para a regulamentação das comunidades terapêuticas”.

Eurico Freire (PV) considerou o reconhecimento do governo federal fundamental na luta contra a dependência. Lembrou que as comunidades são usadas com sucesso pelo governo do Estado no combate às drogas. Josemi Simões (PR) contou que precisou da ajuda da colega para internar uma pessoa de sua família que agora está bem. “Este trabalho é da maior importância para as famílias”. Aline Mariano (PSDB) elogiou a atuação da colega em prol das comunidades terapêuticas. Lembrou que elas precisam da ajuda dos governos para acontecer. “Vou realizar reunião na Comissão de Direitos Humanos para apresentar as pessoas que militam na área. É preciso resgatar a Frente Parlamentar de Combate ao Crack que anda parada. É preciso cobrar da gestão para que as comunidades atuem mais”.

Luiz Eustáquio (PT) afirmou que sempre teve compromisso com o tema. Ressaltou que é preciso dar atendimento à sociedade. “Infelizmente o governo ainda não entendeu que é preciso fazer algo. Criei a Frente, mas não foi adiante porque o governo não nos ouve”. Priscila Krause (DEM) acha que não há intenção ou preocupação da gestão em olhar para esta Casa como atores que querem ajudar. Propusemos um pacto pela educação que não ouvido e o mesmo se dá em relação à Frente Parlamentar de Combate ao Crack. “É preciso unir forças e não dividir. Não importa quem tira o viciado da rua nem quem o devolve para a sociedade”.

 

Em 12/11/2014 às 17h17