Audiência discute infraestrutura da Entra a Pulso
Gustavo Costa, gerente de projetos da Secretaria de Saneamento, informou que o mapeamento da empresa Sanear de áreas críticas obedece a três eixos, sendo o primeiro o estudo censitário, que encontrou 545 comunidades sem saneamento. O segundo diz respeito ao cadastro de infraestrutura, já iniciado, e finalmente os estudos de concepção urbanísticas. “Das 1775 comunidades encontradas 530 já foram cadastradas”. Ranata Lucena, secretária executiva da Secretaria de Habitação, ressaltou o trabalho impar que está sendo feito no Recife. Segundo ela, o estudo vai delinear o plano local de habitação social da Entra a Pulso e assim vai ser possível proceder a regularização fundiária da área.
Givago Andrade, diretor de drenagem da Emlurb, disse que ações emergenciais estão sendo realizadas, mas não resolve o problema. “Estamos elaborando o cadastro de macrodrenagem onde 95 canais já estão cadastrados. Só depois com ações duradouras questão se resolve”. Fábio Costa, coordenador de esgotos da Compesa, informou que a comunidade não tem rede coletora de esgotos e que por isso o cadastro da área é importante. “O esgoto é lançado na rede de águas fluviais, quando a maré enche ele retorna para as casas. A Parceria Público Privada assinada na gestão de Eduardo Campos vai sanear 95% da Região Metropolitna do Recife até 2015”.
Geise Zanon, gerente de projetos da URB, ressaltou que com o cadatramento o trabalho está andando. Ela disse que sabe que a situação é dificil mas houve evolução. “Agora temos ações conjuntas com a Emlurb, Compesa, secretarias de governo. A Sanear Recife coordena todos esses projetos de reestruturação das comunidades”. Bismark do Fórum Prezeis, frisou que a Entra a Pulso tem dois problemas básicos, de infraestrutra e de decisão política. “É preciso resolver com urgência a regularização fundiária, pois a especulação imobiliária não espera. É preciso dar prazos, estabelecer metas e cumprir cronogramas. Pedimos o deslocamento do canal do shopping para que ele passe a ser mantido pelo Shopping Recife, mas nada acontece”.
Tereza Borba, gerente geral de Gestão Participava, da secretaria de Governo Municipal, enfatizou que o caminho é árduo, mas o Prezeis é um processo pioneiro do Recife, que foi copiado pelo país. “Vamos restabelecer esse caminho. Sabemos que houve descontinuidade administrativa, mas estamos juntando tudo para integrar esses projetos, especialmente o de regularização fundiária dos terrenos”.
Em 27/11/2014 às 17h13