Caboclinhos e Tribos poderão ser patrimônio artístico e cultural
Almir Fernando na justificativa do projeto recorreu a explicações históricas. Segundo ele, a religião está presente na manifestação por meio dos cultos indígenas, a pajelança, religião dos antepassados. É na Jurema que atua a maioria dos mestres e caboclos. Alguns grupos diferem dessa linha, cultuando religiões afro-brasileiras, ligadas a terreiros de Xangô e Umbanda.
Vindas da Paraíba, as Tribos de Índios foram incorporadas ao Carnaval do Recife, sendo muitas vezes confundidas com os caboclinhos. De acordo com o autor da proposta, essas tribos apresentam danças bastante complexas, acompanhando o ritmo marcado pela musicalidade indígena, através do baque, com temáticas ligadas à luta, guerra, morte e ressurreição.
O vereador informou ainda que conforme as pesquisas que realizou, o Caboclinho pernambucano passou a ser considerado Patrimônio Cultural do Brasil no dia 24 de novembro de 2016, após votação unânime no Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão colegiado de decisão máxima do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para as questões relativas ao patrimônio brasileiro material e imaterial. Agora só falta a sanção do Executivo municipal para se tornar patrimônio de Recife.
Em 18.01.2018 às 10H.11