Câmara concede voto de aplauso a Grupo Mulher Maravilha

Ao subir à tribuna para falar de seu requerimento, Ivan Moraes destacou a história e o impacto das ações do Grupo Mulher Maravilha. “É um grupo que atua desde a ditadura militar no campo da democracia e dos direitos humanos, qualificando para o autossustento e fazendo a formação política das pessoas, principalmente mulheres. Já formou muito mais que cem promotoras legais populares, que aprendem a lidar com a nossa democracia, com as regras do jogo: saber o que é uma audiência, uma conferência de direitos, como escrever um habeas corpus, como encaminhar uma mulher que sofreu violência doméstica.”

A propagação do trabalho do Grupo Mulher Maravilha e as dificuldades enfrentadas atualmente também foram temas do discurso do parlamentar. “Embora seja uma entidade que se consolida territorialmente no bairro de Nova Descoberta, seus tentáculos chegam até o interior do estado, com a formação de lideranças quilombolas. Muitos pensam que Mulher Maravilha é a personagem. Mas aquelas que reconheço são estas do grupo. É a mulher que pega dois, três ônibus para lutar pelos seus direitos e que luta diariamente contra o machismo existente na sociedade. Que mais mulheres se unam e se organizem pela democracia que a gente deseja. Antes, elas lutavam contra a lentidão. Hoje, lutamos para que o retrocesso pare.”

Em um aparte, o vereador Almir Fernando (PCdoB) fez questão de declarar seu apoio ao voto de aplauso. “Quero parabenizar Vossa Excelência pelo voto de aplauso ao Grupo Mulher Maravilha. Eu já ouvi falar muito nesse trabalho, tenho recebido testemunhos no meu gabinete. Queria conhecer a presidente e dar meu reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em Nova Descoberta.”

O vereador André Régis (PSDB) elogiou a iniciativa de Ivan Moraes e se posicionou a favor da aprovação do voto de aplauso. “Vossa Excelência conta com o prestígio desta Casa. Temos que aplaudir o trabalho desse grupo que promove o bem, a dignidade, a solidariedade. É importante a gente mencionar que todas as sociedades que progridem o fazem por causa do capital social gerado espontaneamente. Não por esperar pelo governo, mas pela força da sociedade.”

Em 18.04.2018, às 16h32