Câmara recebe alunos da Escola Municipal Luiz Lua Gonzaga
Os três requerimentos indicam a órgãos de serviços municipais que verifiquem a possibilidade de realizar intervenções urbanas em vias da comunidade da Bomba do Hemetério. Além de obras de pavimentação e infraestrutura, os alunos pediram a instalação de um semáforo para pedestres em uma avenida próxima à escola. Os textos foram aprovados pelos vereadores.
Durante a visita, os estudantes conversaram com a vereadora e tiraram dúvidas sobre o funcionamento da Câmara Municipal. A atividade faz parte de uma iniciativa que vai culminar com a produção, pelos alunos, de um livro sobre o bairro onde vivem.
“A professora Simone está desenvolvendo junto com os alunos um olhar crítico do local onde eles moram. E então eles começaram a discutir os problemas, as dificuldades, o que está bom e o que está ruim”, disse Isabella de Roldão. “Diante da problemática instalada e reconhecida pelos olhos das crianças, eles então me convidaram para ir à escola e apresentar essas dificuldades para mim. Como a gente deu entrada nos requerimentos, que está na pauta de hoje, surgiu então a proposta de eles virem assistir a uma reunião plenária e ver como é o desdobramento disso. É tudo muito rico, muito lúdico e ao mesmo tempo de extrema cidadania. Mesmo pequenas, as crianças estão se dando conta dos processos políticos necessário para se conseguir as coisas”, relatou.
A professora Simone Vieira, que acompanhou os estudantes na visita à Câmara, detalhou o projeto feito com os alunos. “Esse projeto sobre a valorização do bairro da Bomba do Hemetério está sendo feito desde o começo do ano. Começou com entrevistas com os moradores e percebendo que o maior problema era a falta desse sinal de trânsito. Foi quando eu tive a ideia de chamar a vereadora Isabella de Roldão e entregar um abaixo-assinado. Então, ela nos convidou a vir aqui na Câmara no dia da votação. É uma experiência diferente, a gente conhece como é o trabalho do vereador. E a gente vai culminar esse projeto com um livro que eles estão ilustrando”, explicou. A aluna Beatriz da Silva, de dez anos, concordou com a professora. “Eu achei a visita boa. A sinalização está muito difícil”, comentou.
Em 21.09.2015 às 17h50